sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Quais são os tipos de cartões de memória?

CompactFlash é como o Big Mac. Por enquanto, não vai ser jogado para escanteio por qualquer sanduíche natural, mesmo sendo enorme. Esse formato não é mais utilizado pelos gadgets que chegam às mãos dos consumidores finais, que estão mais acostumados com os cartões SD, mas ainda está na crista da onda com a galera profíssional que usa as câmeras digitais SLR. Eles são muito resistentes, são enormes (até 100GB de espaço) e ridiculamente rápidos na transferência (não-oficialmente chegando até a 66 MB/s). Isso tudo entra em questão quando você está soltando o dedo no motordrive e tirando milhares de fotos por segundo em formato RAW, em condições não-favoráveis (como uma guerra ou uma final de Libertadores).

CompactFlash UDMA é a versão mais moderna das especificações do CompactFlash. A versão 4.0 adiciona suporte à interface Ultra DMA 133, levantando as taxas de transferência para 133 MB/s. Tem a cara do cartão CF, mas com um "UDMA" carimbado. Além de soar importante, isso permite disparo de fotos seqüenciais mais longos nas novas câmeras DSLR. Ainda periga a interface PATA ter os dias contados, já que as especificações SATA (que vão levantar as taxas de transferência a 3 gigabits, ou seja, quase 400 MB/s) estão no forno.

Secure Digital, ou SD, é líder no mundo dos cartões de memórias presente nos gadgets do nosso dia-a-dia, desde câmeras digitais até o Nintendo Wii, passando por muitos MP3 players (menos os iPods, lógico), sendo até expansão de memória de netbooks (como do meu Acer Aspire One). Vários modelos de laptops já estão vindo de fábrica com leitor embutido para este formatinho, que acabou se tornando mais popular que o CompactFlash por ser pequenininho. O tamanho ajuda, mas versão padrão deste cartão é bem lentinha e não armazena tanto assim (as especificações permitem até 2 GB, mesmo existindo cartões maiores). Além disso, é bem mais frágil que o CompactFlash (mas ele não quebra só de colocar a mão). Outra vantagem é que SDs são bem baratos, dá pra encontrar por aí um cartão de 1 GB custando uns R$ 20.

Secure Digital High Capacity - traduzindo: SD para gente grande. É uma extensão do formato SD, que permite mais armazenamento (até 32 GB) e grava em velocidades muito mais rápidas (a SanDisk anunciou em janeiro cartões que atingem 30 MB/s). Parecendo sindicatos, o SDHC é dividido em classes - 2, 4 ou 6 - que informam as transferências mínimas de cada um (2 MB/s, 4 MB/s e 6 MB/s respectivamente, se não ficou claro). O pulo do gato é que eles são idênticos aos cartões SDs normais, mas os gadgets mais antigos não lêem e muita gente leva gato por lebre na esperança de estar comprando um cartão com mais espaço. Isso é pouco falado, mas as câmeras novas estão, na surdina, dando suporte ao SDHC ao mesmo tempo que ainda permitem o uso dos cartões SD, já que o tamanho físico é o mesmo.

MiniSD é um SD baixolinha, com aproximadamente 1/3 do tamanho do SD original e, claro, com uma variação HC para oferecer capacidades maiores que 2 GB, assim como o irmão maior. Criado para o mercado dos celulares, teve a vida curta, coitado. Foi limado pelo absurdamente minúsculo microSD. Mesmo ainda sendo encontrado nas lojas, não conte com novos modelos surgindo. Ainda bem que na maioria das vezes ele vem com um adaptador que permite utilizá-lo como um cartão SD normal.

MicroSD e sua versão HC são ridicularmente pequenos, literalmente do tamanho de um botão. Mesmo tendo espaço para MP3 players e outros gadgets, dominou mesmo como cartão de memória dos celulares. Tem praticamente as mesmas especificações do SD e do SDHC, mas não é tão rápido e (claro) não oferece tanto espaço (se bem que já foi anunciado pela SanDisk um de 16 GB). O grande perrengue deste cartão é a tremenda facilidade de se perd... opa! Cadê o meu MicroSD que estava aqui na mesa? Droga...

MultiMediaCard é o formato-pai do SD. Desde que o SD entrou no mercado, o MMC teve seus dias contados. Para se ter uma idéia como ele já era, até a sua Associação (que desenvolve suas especificações) foi dissolvida. Só para constar, se um dia achar um perdido na gaveta, ele deve funcionar no seu leitor de cartão SD (mas não é garantido, viu?).

Memory Stick e os 300: Vamos parar e dar uma respirada agora porque chegou a hora do formato criado e praticamente proprietário da Sony com suas trocentas variações. Num passado não muito distante, a Sharp e a Samsung também fabricavam este cartão. Mas isso já era. Se você procurava alguma coisa para se irritar com a Sony, achou. Ela não pára de criar cartões de memórias, mas pelo menos mantém todos à venda. Vamos aos dito cujos:

O Memory Stick original, que agora está obsoleto, oferece de 4 MB até 128 MB. Existia ainda o tal do Memory Stick Select, que basicamente eram dois cartões de memórias espremidos juntos com um switch para escolher entre os dois.

Memory Stick PRO foi a primeira seqüência real do Memory Stick. É mais rápido e teoricamente consegue ter até 32 GB de tamanho, mas até agora só é vendido no máximo com 4 GB. Os cartões PRO com mais de 1 GB de capacidade usam o modo de operação High Speed para transferência mais rápidas.

Memory Stick Duo foi a forma da Sony encolher o Memory Stick daquele chiclete para um formato SD. Tirando isso, é apenas um Memory Stick normal, até mesmo limitado aos 128 MB de espaço. Com um adaptador, pode ser usado em um leitor Memory Stick comum também.

Memory Stick PRO Duo tem o mesmo formato do Duo original, no estilo SD, mas com capacidades e velocidades comparáveis ao SDHC. A maior capacidade atual é de 16 GB.

Memory Stick PRO-HG Duo é o Memory Stick mais novo e com o maior nome. O grande tchan dele é sua interface paralela de 8 bits que permite transferências de até 30 MB/s, o que é fundamental para filmadoras HD. Existe ainda, acreditem, outra versão, a PRO-HG Duo HX, que já oferece transferência de 20 MB/s.

Memory Stick Micro, vulgo M2, é a ponta da linha, a versão Sony do MicroSD. Ganha um pirulito quem adivinhar onde ele é utilizado. Nos celulares da Sony Ericsson, claro. A SanDisk compactua produzindo este formato, assim como no PRO-HG. A maior capacidade oferecida neste formato é de 16 GB, que diga-se de passagem, é bem mais cara que o primo microSD. Como era de se imaginar, volta e meia não é aceito pelos leitores de cartão mais antigos.

xD-Picture Card: Se você é um grande fabricante de câmeras, por que não criar um padrão só seu? Deve ter sido isso que a Olympus e a Fujifilm pensaram quando criaram este modelo de cartão de memória, já que o mercado é totalmente dominado pelo SD. Este formato entrou para substituir o mais-que-falecido Smartmedia, utilizado pela Olympus no início dos tempos da câmera digital. Também oferece diversos sabores - M, H e M+ - cada um oferecendo maior capacidade e/ou velocidade, mas todos dentro do mesmo formato pequeno. Só servem para (adivinhem!) câmeras Olympus e Fujifilm - a Kodak pulou fora e debandou para o lado do SD - e capacidade máxima de apenas 2 GB. Pode estar com os dias contados.

SxS: Ok, é da Sony também, mas não é Memory Stick. Voltado para os profissionais e filmadoras HD, tem a velocidade de transferência de 800 MB/s. Chega a ter 32 GB mas isso tem um preço nada módico. A Sony está vendendo o cartão de 16 GB, com capacidade para gravar 1 hora de vídeo, por US$ 1,1 mil. Pelo menos ele tem o formato de um ExpressCard, assim pode ser inserido direto em vários laptops (desta vez até em um Mac).

P2 é um outro cartão caro, metido a besta e para profissionais, só que desta vez desenvolvido pela Panasonic, que se amarra em turbinar SDs. Por isso mesmo, quando surgiu nada mais era que um monte de SDs juntos em um array RAID striped, mas isso é coisa do passado e hoje são a apenas as memórias mesmo em um setup RAID em formato de PC Card. Também chega até 32 GB, mas é mais lento que o SxS, em torno de picos de 640 Mbps. Pelo menos é mais baratinho, custando US$ 900 um cartão de 16 GB.


Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3300281-EI4801,00-Conheca+os+diferentes+tipos+de+cartoes+de+memoria.html


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Açai pode transmitir Doença de Chagas?


Suco de açaí feito sem higiene pode sim disseminar a doença de Chagas


Os meios de comunicação divulgaram que 116 pessoas contraíram a doença de Chagas no Amazonas, Pará e Amapá após ingerir suco de frutas regionais como bacaba e açaí. Dados do Ministério da Saúde confirmam que houve 15 surtos da moléstia nos últimos 15 meses. E em 2005, vale relembrar, houve um surto de Chagas em Santa Catarina envolvendo pessoas que tomaram garapa em um quiosque de beira de estrada.

Palmeiras como a açaí são um hábitat do barbeiro. Ele contamina os cachos de frutas com suas fezes. Alguém os apanha. Não higieniza as frutas e as esmaga ou tritura. É grande o risco de quem tomar o suco ou consumir a polpa ingerir junto o Trypanosoma. É o que tem corrido.

Revista Caras - Edição 722 - Ano 14 - Número 36
fonte: http://www.caras.com.br/edicoes/722/textos/253/



Açaí é transmissor de Doença de Chagas na Amazônia


A maior parte dos casos da nova onda de infecções ocorreu em surtos, que afetaram 10 municípios nos Estados do Amazonas, Amapá e Pará. Investigações mostram que a transmissão da doença ocorreu principalmente pela via oral. E o alimento mais associado à infecção foi o açaí. Os casos restantes, isolados, ainda não tiveram a forma de transmissão identificada.

09/11/2007
fonte: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid62610,0.htm



Açaí faz 1 vítima de doença de Chagas a cada 4 dias na Amazônia

A cada quatro dias, em média, uma pessoa é infectada com doença de Chagas ao beber suco de açaí na Amazônia. Tem sido assim nos últimos 15 meses, quando 15 surtos da doença foram registrados no Pará, no Amazonas e no Amapá.

18/08/2007
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u321060.shtml



Maior higiene com alimentos teria evitado focos de Chagas, afirma secretário; Ministério da Saúde lança cartilha para combater Hepatite C

Três pessoas morreram depois de beber caldo de cana à beira da estrada, a BR 101, em Santa Catarina. Dezenas ficaram doentes, aparentemente pelo mesmo motivo. E hoje, surgem as notícias de que 26 estão com o mal de Chagas porque beberam suco de açaí no Macapá, capital do Amapá

Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, se trata de uma coincidência de dois acontecimentos próximos no país. Segundo ele, a doença de Chagas é um mal quase totalmente erradicado do Brasil.

O secretário acredita que em Macapá, assim como em Santa Catarina, o problema foi exclusivamente uma questão de higiene. O que pode ter acontecido, analisa Barbosa, é que algum outro triatoma - ou as fezes dele - tenham sido moídas junto com o açaí e com a cana acidentalmente. "Se trata de algum outro triatoma que também pode se infestar com o microorganismo que causa da doença de Chagas".

Todos os infectados em Macapá, informa o Ministério da Saúde, foram atendidos ainda na fase aguda da doença; receberam medicação de imediato. "Isso cura a pessoa e não deixa riscos de ela desenvolver seqüelas futuras. Quando a doença é tratada ainda na sua forma aguda, as chances de curar são de praticamente 100%", afirma Barbosa.

31/03/2005
fonte: http://noticias.uol.com.br/uolnews/saude/entrevistas/2005/03/31/ult2748u19.jhtm





Informações relevantes:


Doença de chagas

A doença de Chagas, mal de Chagas ou chaguismo, também chamada tripanossomíase americana, é uma infecção causada pelo protozoário cinetoplástida flagelado Trypanosoma cruzi[1], e transmitida por insetos, conhecidos no Brasil como barbeiros, ou ainda, chupança, fincão, bicudo, chupão, procotó, (da família dos Reduvideos (Reduviidae), pertencentes aos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus. Trypanosoma cruzi é um membro do mesmo gênero do agente infeccioso africano da doença do sono e da mesma ordem que o agente infeccioso da leishmaniose, mas as suas manifestações clínicas, distribuição geográfica, ciclo de vida e de insetos vetores são bastante diferentes.

Os sintomas da doença de Chagas podem variar durante o curso da infecção. No início dos anos, na fase aguda, os sintomas são geralmente ligeiros, não mais do que inchaço nos locais de infecção. À medida que a doença progride, durante até vinte anos, os sintomas tornam-se crônicos e graves, tais como doença cardíaca e de intestino. Se não tratada, a doença crônica é muitas vezes fatal. Os tratamentos medicamentosos atuais para o tratamento desta doença são pouco satisfatórios, com os medicamentos com significativo efeito colateral, muitas vezes, ineficazes, em especial na fase crônica da doença.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_de_Chagas


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Como é feito o cálculo do crédito da NFP?

Vamos supor que em Fevereiro você comprou R$ 100,00 do estabelecimento X e o valor do ICMS sobre essa compra foi R$ 3,00. Outra pessoa, no mesmo mês, fez uma compra de R$ 200,00 e o ICMS sobre essa compra foi de R$ 4,00. Ainda supondo que essas duas vendas sejam as únicas vendas do estabelecimento, temos o seguinte:

Você vai receber:
VICMSR (f, m) = R$ 7,00 (A soma do ICMS recolhido pelo estabelecimento);
VA (k, m, f) = R$ 100,00 (O valor da sua compra);
VTS (f, m) = R$ 300,00 (O total vendido pelo estabelecimento em Fevereiro);
CA(k, m, f) = 30% x R$ 7,00 x R$ 100,00 / R$ 300,00 = Crédito de R$ 0,70

O outro comprador vai receber:
VICMSR (f, m) = R$ 7,00 (A soma do ICMS recolhido pelo estabelecimento);
VA (k, m, f) = R$ 200,00 (O valor da compra da outra pessoa);
VTS (f, m) = R$ 300,00 (O total vendido pelo estabelecimento em Fevereiro);
CA(k, m, f) = 30% x R$ 7,00 x R$ 200,00 / R$ 300,00 = Crédito de R$ 1,40

Isso significa que não da pra saber quanto você receberá de crédito com base apenas no total de sua despesa. Isso porque, a base do cálculo é o total de ICMS recolhido no mês pelo estabelecimento, 30% do qual será dividido entre os clientes da loja daquele mês, na proporção dos valores gastos. Por exemplo, uma despesa, de R$ 20 em dois estabelecimentos diferentes resultará em créditos de valores diversos. O cálculo dos créditos aos contribuintes será feito pela própria Secretaria da Fazenda. Por isso, a única forma do cliente acompanhar o seu saldo de créditos é se cadastrando no site e aguardando a atualização dos valores pelos estabelecimentos comerciais, que deve ser feita respeitando o prazo de 90 dias exigidos por lei.


fonte:
http://www.brasiltech.net/informatiquez/2008/02/15/entenda-como-e-feito-o-calculo-de-seus-creditos-gerados-pela-nota-fiscal-paulista